A Rádio Popular-Paredes-Boavista não vai alinhar domingo à partida na Clássica da Arrábida e provavelmente não estará presente na Volta ao Alentejo que se inicia em Beja na próxima quarta-feira.
Conforme noticia de A BOLA na edição de 7 de fevereiro, quando da suspensão preventiva de Amaro Antunes e João Benta pela UCI, devido a alterações no passaporte biológico, a equipa liderada por José Santos estava na contingência de ser suspensa pela Comissão Disciplinar da UCI, em virtude das anomalias no passaporte biológico de João Benta se verificarem no período em que o ciclista representava a Rádio Popular-Boavista.
Por ser o segundo caso no espaço de 12 meses, o primeiro pertence a Daniel Freitas, suspenso em dezembro pela ADoP por um período de três anos, por posse e método proibido, a UCI vai acionar o artigo 7.12.1 do Regulamento Antidopagem - «se no período de 12 meses dois ciclistas registarem resultados anormais que violem a legislação antidopagem, a equipa será suspensa no mínimo de 15 e no máximo de 45 dias».
Em abril do ano passado a Rádio Popular-Paredes-Boavista foi suspensa por 20 dias, na sequencia dos castigos aplicados a Domingos Gonçalves e David Rodrigues ambos por irregularidades no passaporte biológico, sendo neste caso reincidente.
Ao que o nosso jornal conseguiu apurar, a equipa auto suspendeu-se com o objetivo que o tempo possa vir a contar para a pena que vier a ser aplicada. A Rádio Popular-Paredes-Boavista tem conhecimento que vai ser penalizada, mas tal como a Federação Portuguesa de Ciclismo, desconhece a duração da pena, a data do início e fim da mesma, pelo que deixa algumas duvidas a decisão assumida pela formação boavisteira.
A Agência Mundial Antidopagem e (AMA) e Comissão Antidopagem da UCI, não se conformam com a decisão tomada sobre Daniel Silva, que foi ilibado por erros processuais, quando o seu passaporte biológico apresenta fortes índices de dopagem sanguínea, o caso poderá não estar encerrado e constituir mais um problemas para a equipa axadrezada.