Com Michael Finke (22 pts, 4 res, 2 ass) e Max Landis (18) a registarem 40 pontos e 12 dos 18(!) triplos da equipa, em 42 tentativas, o FC Porto arrasou o Lusitânia por 93-64 (30-18, 14-14, 28-13, 21-19), em partida da 10.ª jornada da Liga Betclic, que recoloca os nortenhos no 2.º lugar da tabela classificativa, onde o Benfica se mantém invicto no topo, e faz aumentar a expectativa para o embate ante o Sporting, marcado para este domingo, no Pavilhão João Rocha.
Ronda na qual a Ovarense, que superou a Oliveirense por 85-83, continua a mostrar que, provavelmente, terão de contar com o clube para as várias fases finais que ainda se irão disputar ao longo da temporada, o Póvoa fez, uma vez mais, valer o fator casa na visita do Imortal (67-60) e o Esgueira levou a melhor contra o Sangalhos por 74-61.
Na Dragão Arena, com Landis a converter logo quatro dos seus lançamentos de três pontos, em cinco tentativas, no quarto inaugural, e o resto da equipa a encestar outros tantos, 0-4 foi a única vantagem que os donos da casa permitiram aos insulares em todo o encontro.
Daí para a frente e mesmo com a rendimento, sobretudo a eficácia e esclarecimento dos dois conjuntos a cair bastante no 2.º período, a única dúvida que foi subsistindo era por quanto tempo resistiria o conjunto da ilha Terceira, que, apesar dos esforços de Derek Jackson (16 pts, 3 ass), Den Geu (13 pts, 6 res) e Daniel Relvão, nunca mostrou capacidade para causar qualquer surpresa.
Apesar da luta dada, sobretudo inicialmente, por Relvão (12 pts, 8 res, 2 ass) debaixo das tabelas, a realidade mostrava que era para lá dos 6,75m que muito se estava a decidir.
E pior ficou ainda mais quando, no 3.º período, com os azuis e brancos de volta aos seus movimentos básicos de ataque para libertar o lançador, marcaram mais cinco triplos. Três deles consecutivos que rapidamente cavaram o fosso no marcador para 27 (67-40).
Miguel Maria Cardoso (12 pts, 2 res, 7 ass), Francisco Amarante (9 pts, 2 ass, 4 res) e João Guerreiro (8 pts, 9 res) viriam a dar igualmente uma ajuda para que, a 8.07m do fim, num triplo de Vlad Voytso (3 pts, 2 ass, 2 res) se atingisse a diferença máxima 36 pontos (82-46) antes dos locais voltarem, compreensivelmente, a quebrar um pouco na eficiência de como atacar o cesto.