Na sequência do empate (2-2) do FC Porto frente ao Mafra, na primeira jornada do grupo A da Taça da Liga, Sérgio Conceição deixou críticas a Ricardo Sousa, treinador do conjunto da Liga 2.
«Não podemos oferecer 45 minutos ao adversário, faltou intensidade no processo defensivo e com bola também. Quando é assim, até com uma equipa da Liga 2 se sofrem dois golos. Na segunda parte fizemos dois golos, mas podíamos ter feito mais. Depois é aquilo que é o futebol português, vou estar a ser repetitivo… Fui expulso em Mafra por meter uma bola fora. Hoje viu-se tudo do banco. O treinador adversário [Ricardo Sousa] não honrou o nome da família, nem o pai, nem o filho. Deu um encontrão ao Wendell e não se passou nada. Foi assim o jogo todo. Não foi por isso que empatamos, mas é o futebol português. O árbitro tem de dar 14 ou 15 minutos de compensação. Tínhamos todas as condições para chegar à vitória», começou por dizer, realçando que os dragões continuam a «depender de si» para seguir em frente na prova.
«Notou-se a falta de ritmo em alguns momentos, mas isso não é desculpa. Temos de estar sempre preparados. É natural não haver entrosamento. Depois fomos a equipa que sempre fomos, a fazer golos. Empatámos. Temos dois jogos para corrigir. As equipas estão todas iguais no grupo. Deixar um agradecimento a quem veio hoje ao Dragão ver o jogo a um horário nada convidativo para se ver futebol. Dentro de uma equipa, que, para além dos seis jogadores nas seleções, tem outros lesionados… Mas é claro que podemos vir para aqui dizer bitaites como o treinador adversário e falar de uma realidade diferente daquela que realmente aconteceu», concluiu Sérgio Conceição.